<br>Direita espanhola<br>sai à rua
Centenas de milhares de pessoas (um milhão e meios segundo os promotores) manifestaram-se no sábado, dia 12, em Madrid, contra o projecto de reforma educativa apresentado pelo governo socialistas de José Luís Rodriguez Zapatero, que prevê, designadamente, o fim da obrigatoriedade da disciplina de Religião no ensino público primário e secundário.
A proposta mantém disciplina nos programas escolares, mas estas passa a ter carácter facultativo, deixando de influenciar as médias finais designadamente para o acesso ao ensino superior. Os estudantes que o desejem poderão optar no futuro por uma nova disciplina de «cidadania».
Os opositores à nova lei orgânica da Educação, arregimentados em associações católicas de pais de estudantes e de defesa da família, com o apoio declarado da Igreja Católica e do Partido Popular, exigiram na rua a retirada do projecto, conseguindo realizar uma das maiores manifestações dos últimos 30 anos, só comparável com desfiles contra a guerra do Iraque e em solidariedade com as vítimas dos atentados de 11 de Março de 2004. Entre os manifestantes contava-se uma dezena de altos dignatários eclesiásticos, designadamente o secretário da conferência episcopal, José António Martinez Camino, vários bispos e arcebispos.
Esta é a terceira manifestação organizada este ano pela direita espanhola. Em Junho, mobilizou-se contra a abertura de negociações entre o governo e a organização independentista basca ETA, mais tarde contra a legalização do casamento entre homossexuais.
A proposta mantém disciplina nos programas escolares, mas estas passa a ter carácter facultativo, deixando de influenciar as médias finais designadamente para o acesso ao ensino superior. Os estudantes que o desejem poderão optar no futuro por uma nova disciplina de «cidadania».
Os opositores à nova lei orgânica da Educação, arregimentados em associações católicas de pais de estudantes e de defesa da família, com o apoio declarado da Igreja Católica e do Partido Popular, exigiram na rua a retirada do projecto, conseguindo realizar uma das maiores manifestações dos últimos 30 anos, só comparável com desfiles contra a guerra do Iraque e em solidariedade com as vítimas dos atentados de 11 de Março de 2004. Entre os manifestantes contava-se uma dezena de altos dignatários eclesiásticos, designadamente o secretário da conferência episcopal, José António Martinez Camino, vários bispos e arcebispos.
Esta é a terceira manifestação organizada este ano pela direita espanhola. Em Junho, mobilizou-se contra a abertura de negociações entre o governo e a organização independentista basca ETA, mais tarde contra a legalização do casamento entre homossexuais.